segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Valor do aumento dos acordos de cooperação conhecido dentro de 15 dias

O ministro do Trabalho afirmou hoje que dentro de duas semanas será conhecido o valor do aumento dos acordos de cooperação com as instituições sociais, que terá em conta o aumento do salário mínimo e o chumbo da descida da TSU.

© Global Imagens
Economia Vieira da Silva As instituições do setor social pediram ao Governo que aumentasse o valor dos acordos de cooperação, pelo menos acima do valor da inflação, de forma a compensar o aumento do salário mínimo e o chumbo da descida da Taxa Social Única.
O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, adiantou que o trabalho de renovação dos acordos de cooperação com as instituições sociais já foi iniciado e "vai terminar no prazo de duas semanas".
Todos os anos as verbas que o Estado transfere para as instituições com resposta sociais são atualizadas e têm "uma dimensão muito significativa", perto de 1,4 milhões de euros, disse Vieira da Silva, à margem da sessão "A Caracterização da Economia Social em Portugal: A Conta Satélite da Economia Social de 2013", que decorreu no Instituto Nacional de Estatística, em Lisboa.
Este ano, esse valor "terá em linha de conta" as "preocupações resultantes do crescimento do salário mínimo também para as instituições sociais que, como não pagam IRC, não têm a outra medida que foi inserida posteriormente no acordo" relacionada com o Programa Especial por Conta (PEC).
Nesse sentido, afirmou, "o Governo e as instituições estão a trabalhar no sentido de encontrar qual é a dimensão do apoio que venha compensar as instituições por este impacto".
Dados da Conta Satélite da Economia Social elaborada pelo INE, indicam que, em 2013, a economia social representava 2,8% do valor acrescentado bruto e 6% do emprego remunerado em 2013, abrangendo 61 mil entidades, com um total de recursos de 14 mil milhões de euros.
Vieira da Silva salientou que os dados hoje apresentados confirmam a "enorme relevância" do setor, não só a nível dos números no emprego e na riqueza, mas também a nível social.
"Muitas das instituições da economia social desempenham um importante papel no equilíbrio social, no combate à pobreza e no equilíbrio territorial", sublinhou.
Salientou também o emprego criado por estas entidades, que abrange "muitas centenas de milhares de trabalhadores.
"É um emprego sólido" e que "muitas vezes" dá "resposta às necessidades das comunidades de encontrarem saídas profissionais para os jovens que de outra forma sairiam de algumas zonas", adiantou.
Segundo os dados do INE, as remunerações pagas por estas entidades, em 213, "constituíram 5,2% do total das remunerações, correspondendo a remuneração média neste setor a 86,4% da remuneração média" do total da economia.
O INE comparou o peso da economia social e de outros setores no VAB (Valor Acrescentado Bruto) e no emprego nacional e concluiu que foi superior àquele da agricultura, silvicultura e pesca, indústria têxtil, agroindústria ou telecomunicações.
Foram identificadas cerca de 61 mil entidades - a maior parte das quais com estatuto de instituição particular de solidariedade social, além de 389 misericórdias e 578 fundações.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas

Sessão de análise Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas promovida pelo Banco Alimentar Contra a Fome Setúbal, Carita Diocesano de Setúbal, Núcleo Setúbal da EAPN e UDIPSS de Setúbal



quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Concelho de Setúbal

Companheiros
a quem possa interessar
em caso de dúvidas contatar Proteção Civil 117
saudações solidárias
Fernando Sousa

 
COMUNICADO:
A Direção Geral de Saúde e o Serviço Municipal de Proteção Civil de Setúbal aconselha o encerramento durante 24h (amanhã, dia 16 de Fevereiro) de todos os estabelecimentos escolares do concelho de Setúbal devido ao acidente nos armazéns da Fábrica SAPEC, por motivos de mudança da direção do vento.
P’ Chefe de Divisão
Maria da Conceição Noronha
Divisão de Educação
Departamento de Cultura, Educação, Desporto, Inclusão Social e Juventude
*diedu@mun-setubal.pt
http://www.mun-setubal.pt/diversos/imagensemail/LOGOSEMAIL.png

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Instituições sociais voltam a pressionar subida de verbas para compensar salário mínimo

A exigência de um aumento acima da inflação nas transferências da Segurança Social, que ascendem a 1.400 milhões de euros, vai estar esta tarde em cima da mesa na Comissão Permanente do Sector Social e Solidário.
Instituições sociais voltam a pressionar subida de verbas para compensar salário mínimo
Miguel Baltazar
As instituições que trabalham na área social insistem que o Estado deve aumentar os valores dos acordos de cooperação para compensar a subida do salário mínimo nacional de 530 para 557 euros implementado em 2017, assim como o chumbo parlamentar à redução da Taxa Social Única (TSU).

A TSF avança que na reunião da Comissão Permanente do Sector Social e Solidário, agendada para a tarde desta segunda-feira, 13 de Fevereiro, as instituições sociais vão voltar a reclamar um aumento das verbas anuais acima da inflação aos Ministérios da Segurança Social, Saúde e Educação, que representam o Governo. Estas entidades garantem que a massa salarial aumentou perto de 3% por causa da subida do salário mínimo.

Citando fonte do sector social, que aponta o aumento de 5% na retribuição mínima como "incomportável", lembra que os novos valores a praticar devem entrar na negociação do novo acordo de cooperação, válido para 2017 e 2018. A 24 de Janeiro, o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), Lino Maia, já tinha dito ao Negócios que a melhor alternativa seria um reforço das transferências da Segurança Social para as IPSS.

Em causa está um montante que estima em 1.400 milhões de euros por ano, pago pela Segurança Social em função dos serviços prestados pelas IPSS. Em 2011, a verba que também depende do número de acordos e do volume dos serviços rondava os 1.300 milhões, segundo revela. Já no ano passado a verba foi actualizada acima da inflação: 1,3%. Numa "estimativa" por alto, Lino Maia apontou ainda para que 20% a 30% dos 250 mil trabalhadores das IPSS sejam abrangidos pelo salário mínimo.

A Comissão Permanente do Sector Social e Solidário tem como função emitir pareceres e apresentar propostas e recomendações sobre a cooperação entre o Estado e as instituições. Além dos três representantes sectoriais do Governo, participam a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, a União das Misericórdias Portuguesas e a União das Mutualidades Portuguesas.

A actualização da retribuição mínima mensal garantida (RMMG) para 557 euros, que já teve reflexos nos salários pagos no final de Janeiro, foi oficializada a 30 de Dezembro do ano passado. O Executivo liderado por António Costa justificou a medida com o compromisso de "aumentar o rendimento disponível das famílias para relançar economia" e garantir "aos trabalhadores uma valorização progressiva do seu trabalho".

Depois de chumbada a descida da TSU que era apontada como contrapartida pelo aumento do salário mínimo, o Governo negociou com os parceiros sociais uma redução no Pagamento Especial por Conta (PEC).
in jornal de notícias on line

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Aviso de Abertura de Candidaturas ao Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas (POAPMC);

Caros Dirigentes
Considerando que deram atenção à nossa comunicação, via email, em 10 do corrente, informando sobre a publicação do Aviso de Abertura de Candidaturas ao Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas (POAPMC); 
Considerando  que anotaram  que no referido Aviso, o período para apresentação de Candidaturas irá estender-se  até ao dia 23 de março de 2017 (18:00h);
Considerando o encontro a ser dinamizado pelo ISS.I.P. e Autoridade de Gestão, com uma sessão de divulgação do Programa prevista para o dia 02/03/2017 no Distrito de Setúbal;
Considerando que  a consulta do documento e legislação de enquadramento podem vir a suscitar dúvidas e questões,
o Banco Alimentar Contra a Fome de Setúbal, a Cáritas Diocesana de Setúbal e a União Distrital das IPSS de Setúbal promovem um momento de preparação para o referido encontro, no auditório do Centro Social e Paroquial de Nª Srª da Anunciada, em Setúbal, no próximo dia 16 de Fevereiro, pelas 09h30.
Será um momento de análise conjunta da candidatura e do seu processo de modo a considerar e compilar as dúvidas, expetativas e opiniões no sentido de as apresentar de forma articulada na sessão promovida pelo ISS,IP e Autoridade de Gestão do Programa, independentemente da participação ativa de cada IPSS nessa mesma sessão.
Contamos com a vossa presença e membros da equipa de trabalho, técnicos ou voluntários, que trabalham com as famílias no apoio alimentar.

Saudações Solidárias

Fernando Sousa