sexta-feira, 22 de abril de 2016

Colégios vão participar no alargamento do ensino pré-escolar

Ensino privado recebeu a garantia do governo de que vai ser incluído na extensão do pré-escolar às crianças com 4 e 3 anos
O alargamento do pré-escolar às crianças com 4 anos vai incluir os colégios privados. Além da rede pública e das instituições particulares de solidariedade social (IPSS), o Ministério da Educação contará também com o apoio do ensino privado para a universalização do pré-escolar. A garantia terá sido dada pelo governo à Associação de Estabelecimentos de Ensino Privado e Cooperativo (AEEP).
"O governo conta com o ensino particular e cooperativo para garantir uma cobertura de 100% no pré-escolar. Este alargamento implica o reforço do setor público e a participação do social e do privado", adiantou ao DN Rodrigo Queiroz e Melo, acrescentando que o assunto foi referido na reunião de terça-feira com a secretária de Estado adjunta e da Educação. "Seria absurdo se o alargamento implicasse criar oferta pública onde existe privada. Haverá articulação dos três setores", refere o representante.
Quanto aos moldes dessa cooperação, Rodrigo Queiroz e Melo diz que "se falamos de alargamentos, deverá ser necessário o recurso a mecanismos de financiamento às famílias". Mas o assunto ainda está a ser estudado. "O governo está a trabalhar na implementação desse alargamento. Aguardamos serenamente que nos digam alguma coisa", afirma. Até ao momento, desconhece também se essa parceria com o privado entrará em vigor já no próximo ano.
Tal como o DN avançou, a rede pública não tem capacidade para acolher os alunos de 4 anos no próximo ano e, em 2018-19, os de 3 anos, pois há falta de salas e de funcionários. Ao DN, o Ministério da Educação já tinha explicado que contará com o apoio das IPSS, mas não esclareceu se as famílias vão continuar a ter de suportar os custos da componente não letiva.
Embora a parte letiva/pedagógica no setor social seja suportada pelo Estado, os custos da componente não letiva nas IPSS são substancialmente mais caros. Os pais pagam de acordo com os rendimentos e, ao que o DN soube, em alguns casos as mensalidades chegam aos 300 euros, quando nas escolas públicas não ultrapassam os 50 euros.
Caso não existisse a colaboração do privado no alargamento às crianças de 3 e 4 anos, Rodrigo Queiroz e Melo diz que "muitos professores seriam despedidos e algumas instituições iriam fechar", pois existiria uma fuga de alunos para a rede pública.
Ainda sem saber como vão ser organizados os próximos anos letivos, a ideia de não fazerem parte da solução deixa os colégios preocupados com o futuro. Ana Patrício, diretora pedagógica no Jardim de Infância Lua Crescente, diz que o alargamento podia "ter algum impacto, por uma questão de necessidade, uma vez que há famílias que fazem um esforço muito grande para fazer face às despesas do ensino privado".
Na opinião da responsável, apenas as famílias que têm possibilidades financeiras e "acreditam no projeto pedagógico" da instituição iriam manter os filhos no privado. Ana Patrício diz, ainda, que é contra a comparticipação das IPSS. "A comparticipação devia ser dada às famílias, para que pudessem escolher a instituição onde querem que os filhos estudem", destaca.
Fonte de um externato no Lumiar/Telheiras manifestou, ontem, alguma preocupação ao DN: "Este alargamento pode ter repercussões no privado. Só não terá se não houver dinheiro para construir novas escolas, porque as que existem são manifestamente insuficientes." Nos últimos anos, a instituição foi progressivamente perdendo alunos, quer devido à crise quer à quebra na natalidade. "Tenho o colégio há 30 anos e, nos últimos, a procura tem sido muito menor", revela a mesma fonte.
Já na Creche e Aparece, no Parque das Nações, André Cardoso não espera qualquer impacto. "Nesta zona, apesar de a escola pública ter muita qualidade, há muitos pais que continuam a preferir o privado, até porque por vezes é difícil conseguir vaga nas escolas", realça o responsável, destacando que o colégio está sempre cheio e continua a ter muitas crianças de 5 anos, que já tinham vaga garantida na rede pública desde a legislatura do primeiro-ministro José Sócrates.
Para a diretora pedagógica de um colégio nas Laranjeiras, que preferiu não se identificar, "dificilmente a medida podia ter mais consequências negativas do que aquelas que se sentiram nos últimos anos". Na zona onde está inserido, "há bastante oferta na rede pública, que além dos alunos com 5 anos já recebe alguns de 4 e de 3". Ainda há quem opte pelo privado, mas, nos últimos anos, a diretora viu-se obrigada a fechar duas salas e a criar uma heterogénea, com crianças de 3, 4 e 5 anos.

quinta-feira, 21 de abril de 2016


ENCONTRO DE PARCEIROS

18 de Maio de 2016
09h00 – 13h00
Auditório do Centro Paroquial da Nossa Senhora da Anunciada
Setúbal

Caros parceiros,
UDIPSS de Setúbal (União das Instituições Particulares de Solidariedade Social de Setúbal)  e o Banco Alimentar Contra a Fome de Setúbal veem por este meio convidá-los a participar no Encontro de Parceiros que irão realizar no dia 18 de Maio, entre as 09h00 e as 13h00, nas instalações do Auditório do Centro Paroquial da Nossa Senhora da Anunciada em Setúbal.
Em anexo constam o programa, com toda a informação detalha do Encontro, e a respectiva ficha de inscrição.
Todos os interessados deverão remeter a ficha preenchida até ao dia 13 de Maio para um dos seguintes emails:
udipsssetubal.gabtecnico@gmail.com
instituicoes.basetubal@bancoalimentar.pt

sábado, 16 de abril de 2016

Portaria de Extensão do CCTpublicado no BTE º31 de 22/08/2015, para as IPSS

Portaria de Extensão do CCTpublicado no BTE º31 de 22/08/2015, para as IPSS


CONVITE
O Presidente do Conselho de Administração da Fundação COI tem o prazer de convidar Vossa Excelência a participar na Conferência Promoção da Educação para a Cidadania Global: Os 17 Novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, que irá decorrer no dia 6 de maio, pelas 14h, na Biblioteca Municipal de Palmela.
Esta conferência será promovida no âmbito do projeto "Promoção da Educação para a Cidadania Global – ONU17", com o qual a Fundação COI venceu Prémio Redes para o Desenvolvimento. 
Com vista à divulgação dos 17 Novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável contaremos com a presença da Associação ZeroISCTE-IUL e Instituto Marquês de Valle Flôr, que irão focar, respetivamente, o tema "Consciência Ecológica", "Consciência Social" e "Consciência para a Cidadania". 
Contamos com a sua presença! Inscreva-se preenchendo a ficha de inscrição em anexo (remeter para ca.secretariado@fundacao-coi.pt) ou diretamente em http://fundacao-coi.pt/uteis/noticias/18-inscries/467-objetivos-de-desenvolvimento-sustentavel.
 
Com os melhores cumprimentos,
 
 
O Presidente do Conselho de Administração
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(Engº Carlos Marques Taleço)

                                      
Av. Zeca Afonso, 2955-220 Pinhal Novo
         Telf. 21 236 23 02
         Fax. 21 238 77 41
 
 

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Bom dia
A Câmara Municipal de Setúbal, através da Divisão de Inclusão Social, com a colaboração da XNC – Consultoria e Formação, promove um Encontro subordinado ao tema “Olhares sobre a prevenção das dependências”, decorrer no dia 05 de maio de 2016, na Escola de Hotelaria e Turismo de Setúbal (EHTS), sita na Avenida Luísa Todi, Baluarte do Cais, n.º 5 (GPS: 38.522979, -8.888153 | Google maps: https://www.google.pt/maps/@38.5238058,-8.8914253,17z)
Esta iniciativa insere-se no âmbito do DizPositivo - Dispositivo Interactivo de Prevenção de Comportamentos de Risco.
Pretende-se, através deste Encontro:
·         Evidenciar a importância da prevenção e a não banalização dos consumos;
·         Proporcionar um momento de reflexão sobre intervenção/prevenção e partilha de boas práticas;
·         Encontrar respostas e estratégias (inovadoras) de intervenção.
Inscrições limitadas ao número de vagas e disponíveis até dia 28 de abril, através do link: http://goo.gl/forms/G3z7YdchSD. Participação gratuita.
Mais informações:
·         E-Mail: olharessobredependencias@gmail.com | Contactos telefónicos: Filipa Cardoso (265 724 466) | Luís Brandão (265 545 170).
Contamos com a sua presença e agradecemos divulgação da iniciativa nas vossas redes de contactos.
Em anexo: programa do Encontro e mapa com localização da EHTS
Obrigado
Luís Brandão                                                                                                                                                               
    setubal municipio participado logo
Gabinete de Gestão e Intervenção Social (GAGIS)
Divisão de Inclusão Social
Câmara Municipal de Setúbal
2900 Setúbal
Tel: 265 545 170 / Fax: 265 545 179

União das Misericórdias alerta: Lares não estão preparados para cuidar de pessoas com demência

06 Abr, 2016 - 07:32
Nove em cada dez idosos têm alterações cognitivas que sugerem demência, segundo um estudo integrado no projecto VIDAS - Valorização e Inovação em Demências.
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Os lares não estão preparados para cuidar das pessoas com demência, denunciou o responsável da União das Misericórdias pela área da saúde, que defende uma mudança de paradigma com mais formação, mudanças arquitectónicas e apoio domiciliário mais forte.
O psiquiatra Manuel Caldas de Almeida apontou que o envelhecimento da população é um facto, do qual decorre que algumas pessoas tenham demência e outras grandes dependências físicas.
Um estudo da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), integrado no projecto VIDAS - Valorização e Inovação em Demências, concluiu que 90% dos idosos nos lares tem alterações cognitivas que sugerem demência, sendo que dentro deste grupo, 78% tem efectivamente demência.
O estudo, que demorou cerca de dois anos, envolveu 1.503 idosos de 23 instituições, avaliados por psicólogos e neurologistas para detectarem a existência de demências e o seu grau.
Caldas de Almeida enfatizou que não é o facto de um idoso estar num lar que provoca demência, já que se trata de uma doença crónica, mas apontou que a evolução da doença e a velocidade a que ela se faz "pode ter a ver com ambientes estimulantes".
"Se nós tivermos lares em que as pessoas não são trabalhadas, não têm ambientes estimulantes, em que não há actividades lúdicas, actividades de estimulação, então as pessoas que têm demência podem parecer estar numa fase mais avançada, podem ficar mais lentificadas, mais tristes, podem ficar com a demência mais avançada", apontou o psiquiatra à agência Lusa.
Nesse sentido, defendeu uma aposta em ambientes estimulantes, com neuropsicologia adaptada e onde haja profissionais competentes para que as pessoas com demência tenham melhor qualidade de vida e a doença evolua mais lentamente.
Mudar o paradigma
Sustentou, por isso, que "é urgente" mudar o paradigma dos lares, apostando num apoio domiciliário "mais forte", ao mesmo tempo que se fazem mudanças arquitectónicas nas instituições que acolhem estas pessoas.
Segundo Caldas de Almeida, são duas as prioridades: renovar tecnicamente os lares para ficarem adaptados às pessoas com demência e apostar na formação.
"Sabe-se que profissionais qualificados, profissionais com competência relacional para tratar as pessoas com demência, previnem em 90% as reacções secundárias, que são a agitação e a agressividade, as alucinações", apontou.
Acrescentou que é possível, sem medicamentos, melhorar muito a qualidade de vida destas pessoas se, quem estiver com elas, souber estar, o que faz com que a formação seja uma "arma fundamental".
"Se não fizermos isto, há muita gente a sofrer em Portugal porque estamos a prestar cuidados inadequados", apontou Caldas de Almeida.
Admitiu, por outro lado, que há uma percentagem muito elevada de pessoas com demência em fase inicial a quem não é reconhecida a doença e explicou que isso acontece não só porque quem as acompanha não está alerta para os sinais iniciais, mas também porque as pessoas com demência tentam esconder os seus problemas.
O responsável referiu que no decorrer do projecto VIDAS foi dada formação a 480 pessoas, durante mais ou menos um ano, entre auxiliares, médicos, terapeutas e dirigentes, vindos de 23 instituições.
Além disso, foi também feito um trabalho de levantamento das necessidades arquitectónicas e a conclusão foi a de que só uma das 23 instituições não era adaptável às necessidades das pessoas com demência.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Entidade de Resolução Alternativa de Litígios de Consumo.

INFORMAÇÃO

Através da Lei n.º 144/2015, publicada em 8 de Setembro, foi transposta para a Ordem Jurídica Portuguesa a Diretiva 2013/11/EU, do Parlamento Europeu e do Conselho, datada de 21/05/2013, sobre a resolução alternativa de litígios de consumo.
Esta nova legislação visa melhorar a divulgação dos meios de resolução alternativa de litígios junto dos consumidores, proporcionar respostas mais céleres, mais económicas e mais próximas dos cidadãos quando ocorram situações de conflitos de consumo e ajudar ao descongestionamento dos tribunais comuns.
O citado diploma legal cria uma rede de arbitragem de consumo e atribui à Direção-Geral do Consumidor a competência para organizar a inscrição e a divulgação de uma lista de entidades de resolução alternativa de litígios, abreviadamente designadas por Entidades RAL.
São criados procedimentos a que os consumidores podem recorrer para procurar uma solução extrajudicial (fora dos tribunais comuns) simples, rápida e com custos reduzidos, para resolver conflitos com fornecedores de bens ou prestadores de serviços. Inclui a mediação, a conciliação e a arbitragem.
Assim, nos termos e para os efeitos previstos pelo Art. 18º da citada Lei nº 144/2015, informamos que, com vista à resolução de litígios de consumo, o consumidor pode recorrer a uma Entidade de Resolução Alternativa de Litígios de Consumo.

Encontra-se disponível a seguinte Entidade RAL:
Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo de Lisboa (Morada: Rua dos Douradores, nº 116 - 2º, 1100-207 Lisboa; Telefone: 218807030; sítio da Internet http://www.centroarbitragemlisboa.pt/).


Para mais informações deverá consultar o Portal do Consumidor em www.consumidor.pt