domingo, 6 de outubro de 2013

Cinco Perguntas a Lino Maia

Cinco perguntas a Lino Maia
Publicado dia 28/09/2013
Lino Maia preside à CNIS - Confederação das Instituições Particulares de Solidariedade.
O que é a economia social?
É a atividade desenvolvida em prol das pessoas. A cooperativa ou a mutualidade existem para defender os interesses dos associados; no setor solidário, defendem-se os interesses dos mais carenciados. Inclui misericórdias, algumas fundações, centros sociais paroquiais (que têm uma natureza fundacional), institutos de organizações religiosas e as associações de solidariedade social.
Quantas estão a funcionar?
Há 4100 com atividade no terreno, 2700 das quais filiadas na confederação. Em 2011, 600 mil pessoas estariam desprotegidas se não fossem as IPSS.
São organizações de mão de obra intensiva. Podem ser uma saída para quem está no desemprego?
Uma pequena IPSS facilmente tem 20 trabalhadores, a média nacional é de 60 pessoas. O setor emprega gente cada vez mais qualificada, mas pode ser uma saída para desempregados de baixas qualificações, como mulheres com mais de 40 anos.
Vivem à custa do Estado?
Os acordos de cooperação representam 42% do financiamento; metade vem de comparticipações dos utentes e o resto da filantropia e da comunidade. Mas a descida dos rendimentos das famílias está a deixar muitas instituições em situação difícil. Existe um perigo real à sua sobrevivência, superado só pelo esforço dos dirigentes, pelas linhas de crédito e o Fundo de Socorro Social.
As atuais IPSS chegam?
Não precisamos de muitas mais, exceto nas áreas de ajuda ao autoemprego e de de-senvolvimento local.
in JN

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