CNIS pede “algum cuidado” e “regras” para novas candidaturas para sector social
11 nov, 2016 - 19:59
Padre Lino
Maia não está contra a abertura de um concurso público, mas critica o
facto de se avançar com a iniciativa sem uma prévia definição de regras e
sem se dialogar com a comissão permanente do sector social solidário.
O
presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade
(CNIS) estranha e mostra-se preocupado com o anúncio do ministro Vieira
da Silva do recurso ao concurso público para a abertura de um novo
processo de candidatura para mais acordos de cooperação com instituições
do sector social.
O padre Lino Maia não está contra a abertura de um concurso público, mas critica o facto de se avançar com a iniciativa sem uma prévia definição de regras e sem se dialogar com a comissão permanente do sector social solidário.
“Eu penso que deveria haver algum cuidado. Primeiro estabelecer regras para que as características deste sector sejam preservadas que é: a proximidade, a gratuitidade. Temo que o anúncio assim, tal e qual, possa criar alguma instabilidade. A CNIS, as Misericórdias e a União das Mutualidades - são as três organizações do sector - era importante estabelecer com elas um certo consenso para que houvesse um regulamento, primeiro no estabelecimento das candidaturas e depois na aceitação das candidaturas”.
O presidente da CNIS quer deixar passar a discussão do Orçamento do Estado para aprofundar o tema.
“Já houve uma pré-abordagem, o senhor ministro falou comigo há uns meses atrás. Nesta altura em plena discussão do Orçamento do Estado não é a melhor altura para discutir o assunto com serenidade, mas é importante o assunto seja abordado”, acrescenta.
O padre Lino Maia não está contra a abertura de um concurso público, mas critica o facto de se avançar com a iniciativa sem uma prévia definição de regras e sem se dialogar com a comissão permanente do sector social solidário.
“Eu penso que deveria haver algum cuidado. Primeiro estabelecer regras para que as características deste sector sejam preservadas que é: a proximidade, a gratuitidade. Temo que o anúncio assim, tal e qual, possa criar alguma instabilidade. A CNIS, as Misericórdias e a União das Mutualidades - são as três organizações do sector - era importante estabelecer com elas um certo consenso para que houvesse um regulamento, primeiro no estabelecimento das candidaturas e depois na aceitação das candidaturas”.
O presidente da CNIS quer deixar passar a discussão do Orçamento do Estado para aprofundar o tema.
“Já houve uma pré-abordagem, o senhor ministro falou comigo há uns meses atrás. Nesta altura em plena discussão do Orçamento do Estado não é a melhor altura para discutir o assunto com serenidade, mas é importante o assunto seja abordado”, acrescenta.
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